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A turma do 10º ano da Escola Waldorf Moara viveu uma experiência enriquecedora ao participar de um curso de agrimensura, com uma imersão de uma semana na Cidade da Fraternidade, em Alto Paraíso de Goiás. Durante o período, os alunos aprenderam sobre os fundamentos da agrimensura e sua aplicação prática, vivenciando o aprendizado de forma concreta e significativa.

Ao longo da semana, os estudantes tiveram contato com instrumentos de medição e técnicas de mapeamento geoespacial, além de desenvolverem projetos em equipe, exercitando a colaboração, a comunicação e a resolução de problemas. A proposta foi conduzida de forma vivencial, unindo teoria e prática, sempre em diálogo com o ambiente natural.

O cenário da Cidade da Fraternidade proporcionou um espaço ideal para essa imersão, permitindo aos jovens se conectarem com a natureza e refletirem sobre a importância da sustentabilidade e do respeito ao meio ambiente. A experiência foi rica não apenas do ponto de vista técnico, mas também humano e social.

Entre os aprendizados desenvolvidos, destacam-se:

• o trabalho em grupo para atingir objetivos comuns;

• a resolução de desafios práticos da agrimensura;

• a comunicação clara e cooperativa.

Essa vivência foi uma oportunidade valiosa de crescimento para os alunos do 10º ano, que puderam aliar conhecimento técnico, convivência e reflexão sobre o papel do ser humano na construção de um mundo mais consciente.

A Escola Waldorf Moara segue oferecendo experiências de aprendizado que unem conhecimento, prática e sentido, preparando seus alunos para enfrentar os desafios do futuro com confiança, criatividade e responsabilidade.

A escola Moara foi, mais uma vez, engrandecida na semana passada com as apresentações fenomenais dos trabalhos de conclusão de curso realizado pelos jovens do 12° ano. Uma numerosa plateia composta de famílias, professores, ex-alunos e amigos em geral, pode contemplar as explanações eloquentes dos mais diversos temas que foram criteriosamente escolhidos pelos alunos e orientados por seus professores da Moara, por profissionais das áreas escolhidas e por professores da UNB.

Assim foram compostas as bancas ricas que reverberavam os temas trazidos pelos alunos com seus comentários consistentes e perguntas instigantes. Desta forma tivemos cinco noites intensas, com abordagens de conteúdos significativos do mundo contemporâneo que trouxeram reflexões profundas e marcantes. Foram temáticas diversas, de significados genuínos e importantes, tais como: inflação, misoginia, adultismo, amor romântico, o esporte como  inclusão social, os transtornos alimentares, o transtorno obsessivo-compulsivo, a invenção do avião, o orgasmo feminino, a transgeracinalidade, a inteligência artificial, a construção de identidade, o inconsciente através dos sonhos, o impacto das perguntas em situações pedagógicas. 

Pautada no edificante currículo Waldorf, a escola Moara continua promovendo momentos presenciais como este, regados de tanto calor humano. Quem esteve presente pode aprender muito com todo este processo e, mais que isso, pode vivenciar encontros tão plenos de sentido e amor exercidos no poder das palavras. Ouvimos os mais diversos discursos que foram, para além de acadêmicos, divertidos, poéticos e emotivos. Pudemos presenciar o amor nas palavras apaixonadas, pronunciadas pelos familiares presentes, após cada explanação dos alunos e da banca. Saímos com o coração aquecido e nutrido de esperança na possibilidade real de saber fazer boas opções na vida. 

Para fecharmos com chave de ouro, ouvimos uma sábia bisavó, que até hoje pratica taichi e reconhece o benefício intrínseco em abraçar árvores, dizendo: "Não podemos parar!" Pra alguém que está vivenciando a construção desta escola desde antes dela existir é simplesmente impressionante o fato de continuar se emocionando com eventos sagrados como este. Nosso arcanjo recebeu em seu cálice, mais uma gota de luz e, assim, a capacidade de edificação se fortaleceu imensamente para que a escola não pare nunca de renascer e crescer. 

Iniciamos assim nosso verdadeiro processo de advento.

Gratidão plena!!!

Texto: Professora Wilza Maria Barreto Pereira

Com imensa gratidão e alegria, celebramos os 25 anos da presença e das contribuições da Pedagogia Waldorf no Distrito Federal — um caminho tecido por mãos, corações e ideais que acreditam em uma educação verdadeiramente humana.

Nosso profundo agradecimento ao deputado distrital Gabriel Magno e à deputada federal Erika Kokay pela realização da Sessão Solene em homenagem à Pedagogia Waldorf, um gesto de reconhecimento àqueles que há décadas semeiam uma educação que cultiva o pensar livre, o sentir verdadeiro e o agir consciente.

Estendemos também nossa gratidão às escolas Pequizeiro, Escola Classe Beija-Flor e a todas as iniciativas Waldorf de Brasília, que seguem, cada uma à sua maneira, nutrindo o desenvolvimento integral de crianças, jovens e adultos — com amor, arte e profundo respeito à individualidade.

Essa celebração é mais do que um marco histórico: é o reconhecimento de uma comunidade viva, que se renova a cada geração e que, com coragem e ternura, continua transformando o mundo por meio da educação.

Que os próximos 25 anos sejam ainda mais férteis, luminosos e plenos de humanidade!

A turma do 3º ano da Escola Waldorf Moara viveu um momento muito especial: o coroamento do projeto "Bonequinhos para o Mundo" com a doação da confecção às crianças da Creche Tia Angelina, nossa instituição parceira no Varjão. 

Com muito entusiasmo e emoção, celebramos nosso trabalho, quando o fazer e a força de vontade de cada individualidade são postos a serviço do outro, da comunidade. 

Agradecemos imensamente pela colaboração e envolvimento de toda a equipe da Creche Tia Angelina, em plena confiança na generosidade das crianças. 

No 3ºano Waldorf, temos em nosso currículo a construção de uma casa. Nesse momento da vida das crianças, por volta dos nove anos, elas começam a se perceber independentes e separadas do mundo. Enquanto constroem, experimentam segurança e autossuficiência ao mesmo tempo que desenvolvem habilidades práticas e sociais. 

Nossa casa ainda está em construção, é grande e feita por muitas mãos. Então, após o estudo dos tipos de habitações da humanidade, a professora fez o pedido que as crianças fechem os olhos e se imaginem em alguma daquelas casas. Depois elas desenharam. Alguns dias se passam e conversamos sobre a realização das maquetes, que é um trabalho individual e que muito pouco pode ser solicitado ao adulto. 

Nesse momento, alguns mudam seus projetos e, mais uma, vez outro desenho. E então, eis que a sala de aula se torna uma grande vila onde coabitam iglus, palafitas, casas na árvore, flutuantes, casas de barro, de pedra, japonesa e modernas e até a casa de um hobbit aparece. 

Esse é o trabalho das crianças do terceiro ano. 

É chegado o momento tão esperado do ano: as apresentações de Biografias do 9°!

Depois do trabalho coletivo, vivenciado por meio do teatro no 8°, agora o momento é individual. Escolher uma pessoa para biografar, planejar e realizar a pesquisa, ensaiar, escrever o texto biográfico e, enfim, apresentá-la publicamente.

Esse é um profundo processo pedagógico que, ao olhar para outro ser humano, pode-se observar como ele/ela lidou com seus desafios, qual marca deixou no mundo, quais foram os encontros importantes...

Por outro lado, ao olhar para si mesmo/a, é uma oportunidade de desenvolver a autoconfiança.

Não perca! Venha prestigiar o 9° Ano/2025.

O 3º ano realizou uma viagem para conhecer algumas profissões primordiais. Foram três dias fora de casa, duas noites. 

Para muitos do grupo, foi a primeira viagem sem a companhia de seus pais e mães. Visitamos o ceramista, o tecelão, o marceneiro, o bioconstrutor, a fazendeira, mas não estávamos só visitando. Em cada visita, praticamos sob o olhar carinhoso e cuidadoso de cada um desses profissionais. 

Foram dias de calor, seca, muitas longas caminhadas e, então, no último dia, o pedido vindo de muitas crianças para ficarmos mais dias. 

Outras queriam ir morar nessa pequena cidade. Essa é a primeira viagem da qual essas crianças voltam um tantão maiores. 

Uma alegria poder observar de perto tanta transformação!

No dia 20 de agosto, recebemos uma visita muito especial! 

Todos os anos, a Escola Rudolf Steiner realiza em Brasília uma visita pedagógica de Arquitetura — e, como parte dessa experiência, sempre passam pelo Ensino Médio da Escola Moara. 

Dessa vez, foram duas turmas (24 + 26 estudantes) acompanhadas por 10 adultos, somando cerca de 60 pessoas que encheram nosso espaço de vida e troca. 

Foi um encontro de confraternização e leveza, no qual os jovens puderam conversar, rir e interagir entre si. Uma passagem rápida, mas cheia de significado. 

Que esses momentos sigam inspirando novas pontes!

Vem aí o tão esperado Teatro do 12° Ano da Escola Waldorf Moara!

E você já pode garantir o seu ingresso acessando o link do Sympla. 

Venha se emocionar e refletir conosco!

Datas: 12 e 13 de junho.

No início do mês de maio, os alunos do 9º ano participaram do estágio agrícola, conforme previsto na pedagogia Waldorf.

Repetindo a experiência do ano passado, a turma do 9º ano de 2025 ficou uma semana acampada no organismo vivo da familia Nyri, acompanhando as atividades diversas que compõem o dia-a-dia de uma área rural.

A partir dos relatos dos alunos e das famílias, temos certeza que os principais objetivos do estágio foram alcançados.

Os jovens vivenciaram o labor do trabalho no campo, os passos que dão vida ao nosso alimento, a relação do homem com a natureza, e perceberam as origens de uma das formas de produção desenvolvida pelo homem há milênios e o manejo das plantas cultivadas que dão origem ao conceito de agricultura.

Além dos aprendizados concretos, cada um dos participantes também pode sentir e experimentar o grande exercício da vontade que é exigido pela atividade do campo, e que anda tão comprometido em tempos de cultura centrada em eletrônicos.

No retorno às atividades na escola, os alunos preparam uma rifa tendo como prêmio uma cesta de produtos orgânicos e biodinâmicos gentilmente doada pela família Nyri, que faz parte da Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA).

Essa vivência, tão rica em conteúdos e significados, deixa marcas profundas no desenvolvimento dos jovens — fortalecendo a autonomia, o senso de responsabilidade e a conexão com a natureza e com o coletivo. Agradecemos à família Nyri pela acolhida generosa e à comunidade escolar pelo apoio. Que experiências como essa sigam inspirando nossos alunos a olhar para o mundo com mais consciência, sensibilidade e vontade transformadora. 

Para as crianças desse 1o ano do ensino fundamental, foi proposto o aprender em movimento, também denominado sala de aula móvel. A proposta se fundamenta em estudos da neuropsicologia que apontam para evidências da relação entre a aprendizagem e o movimento, levando em consideração que as possibilidades e capacidades de movimentação são premissas importantes para o aprendizado. 

Visivelmente há uma diferenciação do mobiliário que permite uma maior movimentação deste, possibilitando ordenar a classe de diferentes maneiras, promover exercícios de movimentação física das crianças, além de incentivar a socialização delas através da organização circular em diferentes momentos. 

Há o favorecimento à criatividade das professoras e professores que estarão em contato direto com as crianças, com flexibilidade de planejamento de atividades voltadas para o desenvolvimento das diferentes habilidades que envolvem o aprendizado.

Professora Lucila.

Em homenagem aos 65 anos de Brasília, os alunos do sétimo ano mergulharam na história e em alguns símbolos da capital para criar o trabalho final da época de Geometria, explorando as relações entre formas geométricas e arte figurativa.

A inspiração veio da Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, primeiro templo de alvenaria inaugurado em Brasília em 1958. Projetada por Oscar Niemeyer, foi também o primeiro painel em azulejos criado por Athos Bulcão para a cidade.

Com sua fachada revestida de azulejos, a Igrejinha guarda um detalhe único: é o único trabalho figurativo de Athos com azulejos, retratando uma pomba (Espírito Santo) e uma estrela (Estrela de Belém), símbolos de fé, paz e orientação.

Celebrar Brasília é também celebrar a beleza do traço, da forma e da arte que inspira o olhar e o pensamento geométrico.

No dia 2 de abril, em celebração ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, nossa escola teve a honra de receber uma palestra conduzida por três vozes autistas: a professora Kelly, a professora Wanessa e o aluno do 11º ano, Sol. Juntos, eles trouxeram informações fundamentais sobre o autismo e discutiram questões como diagnóstico e capacitismo, promovendo uma conversa enriquecedora e necessária para toda a comunidade escolar.  

A professora Kelly deu início ao evento explicando o que é o autismo, abordando suas características principais e desmistificando ideias equivocadas sobre o espectro. Com uma fala acessível e esclarecedora, ela destacou que o autismo não é uma doença, mas sim uma forma diferente de funcionamento neurológico, trazendo exemplos práticos para facilitar a compreensão de todos.  

Em seguida, a professora Wanessa aprofundou o tema, apresentando os critérios de diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ela explicou como o diagnóstico é feito, quais sinais são observados e como esses critérios evoluíram ao longo do tempo. Sua fala trouxe um olhar técnico, mas também humano, mostrando que cada pessoa autista é única e que o diagnóstico deve ser um caminho para o entendimento, e não para a exclusão.  

Encerrando a palestra, Sol trouxe uma abordagem impactante sobre o capacitismo, discutindo como a sociedade impõe barreiras invisíveis às pessoas autistas. Ele compartilhou experiências pessoais e exemplos do dia a dia que ilustram como o preconceito e a falta de acessibilidade dificultam a vida de quem está no espectro. Sua fala trouxe reflexões profundas sobre a necessidade de mudar atitudes e construir um ambiente mais acolhedor e inclusivo.  

Ao final, o público teve a oportunidade de fazer perguntas e interagir com os palestrantes, tornando o evento um espaço rico de troca e aprendizado. A palestra foi um marco para a escola, ampliando a conscientização sobre o autismo e fortalecendo a luta contra o capacitismo. Mais do que um evento informativo, foi um momento de valorização das vozes autistas e um passo importante para a construção de uma comunidade mais empática e acessível.

Texto escrito por Wanessa, Kelly e Sol.

No 3º ano da Escola Waldorf Moara, as crianças vivem uma experiência transformadora: o cultivo da terra. Desde o preparo do solo até a colheita, elas participam ativamente de todo o processo, semeando, cuidando e, por fim, colhendo o que foi plantado. O aprendizado não se resume à técnica agrícola; ele se estende para além do que os olhos podem ver, fortalecendo o senso de responsabilidade, paciência e conexão com a natureza.

Na Pedagogia Waldorf, o plantio é uma vivência essencial nessa fase da infância. Aos nove anos, as crianças começam a perceber o mundo de forma mais individualizada, e a experiência de cultivar seu próprio alimento reforça a noção de pertencimento e esforço conjunto. Elas aprendem que, com dedicação e trabalho, pequenas sementes se transformam em alimento, e que cada gesto tem um impacto no ciclo da vida.

O momento da colheita é especialmente significativo. Ao colher e saborear o milho, as crianças não apenas celebram o resultado de seu empenho, mas também desenvolvem gratidão pelo alimento e pela terra que o proporciona. Essa vivência acompanha cada aluno muito além da sala de aula, plantando valores que florescerão ao longo de toda a vida.

No dia 15 de março de 2025, aconteceu a terceira edição do Torneio de Vôlei organizado pelo 12º ano. O evento, além de promover um dia de esporte e confraternização, teve como objetivo arrecadar fundos para o Teatro e as Viagens Pedagógicas da turma.

Com oito times inscritos, formados por membros da comunidade escolar e convidados de fora, o torneio contou com partidas disputadas e uma torcida animada, que compareceu em peso para prestigiar e apoiar os atletas.

A turma do 12º ano agradece a todos que participaram e contribuíram para o sucesso do evento, seja dentro de quadra ou incentivando de fora. E já deixa o convite: nos dias 12 e 13 de junho, esperamos vocês no Teatro dos Bancários para assistir à nossa peça O Pagador de Promessas!